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domingo, 15 de julho de 2012

Mecanização agricola


A mecanização da agricultura iniciou-se nos Estados Unidos entre o fim do século XIX, com pesadas máquinas a vapor, e as primeiras décadas do século XX, com os tratores equipados com motor a explosão. A utilização de máquinas foi um importante fator de desenvolvimento da agropecuária: permitiu que a preparação do solo, o plantio e a colheita fossem realizados em áreas cada vez maiores, utilizando cada vez menos mão-de-obra.

A crescente mecanização da agricultura propiciou, por um lado, um grande aumento da produtividade e da produção, mas, por outro, ao necessitar de menos trabalhadores, gerou desemprego no campo, obrigando muitas pessoas a migrar para as cidades.






Isso ocorreu de forma diferenciada nos vários países e regiões do planeta. Na maioria dos países desenvolvidos, por exemplo, os trabalhadores agrícolas que se dirigiam às cidades encontravam trabalho porque os demais setores da economia, como indústrias, comercio e serviços, também estavam recebendo investimentos e, portanto, crescendo. Já nos países e regiões pobres, a maioria dos trabalhadores agrícolas que se deslocavam para as cidades não encontrava emprego. Tentavam sobreviver do subemprego, submetendo-se a condições muito precárias de moradia em favelas e cortiços.

Além da mecanização, as comunidades desenvolveram técnicas adaptadas às condições naturais da região em que vivem, como se pode observar nas fotos a seguir.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Novas fontes de ernegia

O petróleo passou a ser utilizado como fonte de energia em 1859, nos Estados Unido.: No início, era usado nos lampiões que iluminavam as ruas das cidades e o interior das casas.

Com a invenção dos motores a explosão, que são movidos a gasolina ou óleo diesel — derivados do petróleo —, o consumo de petróleo não parou mais de crescer. Poucos ano.: depois de inventados, esses motores eram empregados para movimentar trens, navios, carros e aviões.

Como você já deve ter percebido quando estudou a invenção das máquinas hidráulicas e a vapor, a introdução de uma nova tecnologia pode acarretar grandes mudanças. Foi o que ocorreu com os motores a explosão. Essa inovação tecnológica provocou outra revolução nas indústrias, nos sistemas de transportes e na organização interna das cidades.


Quando esses motores não existiam, as fábricas tinham de localizar-se próximo às izidas de carvão, ou em cidades portuárias, ou então nas margens das ferrovias. Com a ivenção dos motores a explosão, tornou-se possível instalar fábricas e ferrovias em muitos outros lugares do planeta. O transporte da nova fonte de energia, além de ser mais fácil, também era mais barato.

Os motores a explosão contribuíram para a expansão da indústria automobilística, que, por sua vez, impulsionou o surgimento de diversas outras fábricas que produzem os equipamentos necessários para a montagem dos automóveis (novas máquinas e ferramentas), além de indústrias de autopeças (peças para carros, como partes de motor, volante, faróis, amortecedores etc.).

Em função de tudo isso, formou-se ainda uma ampla rede de comércio e serviços, provocando grande transformação no espaço geográfico. Nessa época, início do século XX, a ford foi a primeira indústria automobilística do mundo a implantar a linha de montagem com produção de carros em série.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

As primeiras fabricas no brasil

Foi só a partir da década de 1850 que as atividades industriais ganharam força no Brasil, graças principalmente à proibição do tráfico de escravos, determinada naquela época, e ao crescimento da economia cafeeira. Desde 1844, entretanto, quando o governo aumentou os impostos sobre os produtos importados (tarifa Alves Branco), começaram a surgir fábricas no Brasil. A partir da metade do século XIX, foram inaugurados estaleiros (lugar onde se constroem barcos e navios), metalúrgicas, moinhos de farinha, tecelagens e outros tipos de indústria.

Apesar de terem sido instaladas fábricas em vários pontos do país, elas se localizavam principalmente nas províncias (atuais estados) de São Paulo e Rio de Janeiro, onde havia maior concentração de dinheiro, ferrovias, comércio, bancos e mercado consumidor.

 Até a década de 1930, as fábricas brasileiras, com exceção de alguns estaleiros : metalúrgicas, praticamente só produziam bens de consumo para a população. Eram fábricas de cerâmica, tijolos, móveis, tecidos, roupas, ferramentas, remédios, material construção, moinhos de farinha, etc. A agricultura continuava ser o principal setor da economia do país.

As máquinas que essas indústrias de bens de consumo usavam eram importadas dos países que haviam começado seu processo de industrialização já no século XVIII e início XIX (parte da Europa, Estados Unidos e Japão). Ao se iniciar o século XX, aqueles países, por tanto, tinham um parque industrial mais diversificado e lucrativo, enquanto o Brasil produzia uma variedade pequena de produtos e era obrigado a importar vários equipamentos industriais. Isso significa que o Brasil exportava produtos agrícolas, que são menos valorizados, e importava máquinas e equipamentos industriais, geralmente mais caros.

Em momentos de crise no comércio internacional (como a Primeira Guerra Munais por exemplo) ou quando o governo brasileiro tomou medidas que dificultavam a entrada ■ produtos estrangeiros, a indústria brasileira conseguiu crescer mais rapidamente.

Foi o que aconteceu, por exemplo, a partir de uma crise mundial que se iniciou e 1929 e se prolongou pela primeira metade da década de 1930. Nesse período, as exportaçoes brasileiras, basicamente de produtos agrícolas, ficaram bastante prejudicadas. Muitos fazendeiros e banqueiros passaram, então, a investir na produção de mercadorias, tanto agrícolas quanto industriais, para vender no mercado interno. Com essa crise, a industrialização brasileira ganhou forte impulso.
 








terça-feira, 10 de julho de 2012

Artesanato e Manufatura

A primeira forma de produzir objetos para uso pessoal e para trocar ou vender em feiras e mercados foi o artesanato. É um modo de produção individual, ou organizado em Dequenos grupos, que não utiliza máquinas, apenas ferramentas. No artesanato, cada pessoa é responsável por todas — ou quase todas — as etapas da produção; às vezes, uma ou outra tarefa é dividida com ajudantes. Por exemplo: na confecção de um sapato, o artesão desenha o calçado, corta o couro, faz a sola e o cadarço, costura e pinta, ou seja, concebe e faz o sapato praticamente sozinho.

Você já teve oportunidade de ver um artesão trabalhando? Ainda hoje é comum encontrá-los produzindo bijuterias, peças de cerâmica, palha, couro, entre outros produtos, e vendendo-as em feiras de arte, de artesanato, na praia etc.

Embora essa forma de produção esteja presente na história desde que os seres humanos começaram a lascar pedras para produzir as primeiras ferramentas, foi durante a Idade Média (séculos V a XV) que ela adquiriu maior importância. No início, o trabalho do artesão come-
çava no campo por exemplo,criando e tosquiando ovelhas para depois fiar, tecer e costurar ou cortando árvores para produzir móveis.

O artesanato continua existindo mesmo nos países mais industrializados e, muitas vezes, é valorizado pela exclusividade de suas peças. Mercados e feiras de artesanato costumam atrair muitos turistas.

 Por volta do século XIV em alguns centros urbanos da Itália, em Flandres e na Inglaterra, a produção de mercadorias passou a realizar-se nas manufaturas. Assim como no artesanato, nas manufaturas também não se utilizam máquinas, apenas ferramentas.

Mas nessa forma de produção, cada operação é realizada por um trabalhador. No caso: da produção de sapatos, por exemplo, um trabalhador desenha o modelo, outro corta o couro, mas um costura, o outro pinta etc. Assim, com as manufaturas surgiu a divisão do trabalho.

A divisão do trabalho provocou um aumento no volume de mercadorias produzido  em razão, basicamente, de três fatores:

- por realizar uma única tarefa, o trabalhador tornava-se mais ágil no que fazia;

- o trabalhador não perdia tempo passando de uma tarefa para outra;

 - houve incentivo para a criação de ferramentas mais adequadas para cada etapa do trabalh

A partir do século XVIII, com a invenção de máquinas (a vapor, hidráulicas, elétricas mais recentemente, eletrônicas), os sistemas de produção artesanal e manufatureiro ficaram restritos às regiões menos desenvolvidas. Passou a predominar o sistema industrial de produção de mercadorias, em que a produção é feita em grande escala e cada trabalhador é responsável por uma pequena parte do processo de fabricação de um produto.




segunda-feira, 9 de julho de 2012

Eras geológicas e alguns de seus periodos

Era Pré-cambriana: durou cerca de 4 bilhões de anos. Isso significa que quase 90% de toda a história geológica do planeta ocorreu nessa era.

Durante o período Árqneozóleo houve a formação da crosta terrestre. Embora a palavra arqueozóico signifique “o começo da vida”, os pesquisadores não encontraram provas de que nessa era havia qualquer tipo de organismo vivo no planeta. A atmosfera tinha composição completamente diferente da atual e, como a crosta ainda estava se formando, o número de vulcões em atividade era enorme. A temperatura da superfície era tão alta que a água das chuvas evaporava antes mesmo de chegar ao solo.

Durante o período Proterozóico a vida começou a surgir no oceano de forma primitiva: apenas bactérias e algas. Nessa era, nos terrenos que fazem parte do território brasileiro, ocorreram vários dobramentos, dos quais restam as serras, que são ricas em ferro, ouro e outros minerais metálicos.

Era Paleozóica? durou em torno de 325 milhões de anos. Nessa fase desenvolveram-se os peixes — aumentando em quantidade a vida nos mares — e a flora.

No período Carbonífero, o penúltimo dessa era, surgiram grandes florestas e iniciou-se a formação das bacias de carvão mineral. Foi essa a principal fonte de energia utilizada na industrialização a partir do século XVIII. Ela continua sendo muito utilizada nas usinas termelétricas e em algumas indústrias, principalmente as siderúrgicas.

Era Mesozóicas teve duração de aproximadamente 179 milhões de anos.

No período Triássico surgiram os dinossauros, que no Jurássico se espalharam pela Terra.

No período Cretáceo iniciou-se a movimentação das placas tectônicas e formaram-se as bacias de petróleo, que, como vimos no início do capítulo, é a principal fonte de energia do planeta. No final desse período, houve uma extinção abrupta de numerosas espécies, inclusive dos dinossauros.

Era Cenozóicas começou há cerca de 66 milhões de anos. Com o desaparecimento dos dinossauros, foi possível a expansão e diversificação dos mamíferos.

No período Terciário, as placas tectônicas continuaram se movimentando, os continentes separaram-se e surgiram as grandes cadeias montanhosas — Andes, Rochosas,
Alpes e outras.

No período Quaternário, surgiram os primeiros seres humanos e aconteceram as glaciações, durante as quais houve avanço das calotas polares e das geleiras nas cadeias montanhosas novas, sobretudo no Hemisfério Norte.

domingo, 8 de julho de 2012

Rochas sedimentares e metamórficas



As rochas sedimentares formaram-se a partir da compactação de sedimentos minerais e orgânicos (animais e vegetais). Os arenitos, por exemplo — cujo nome significa “pedra de areia” , são compostos de grãos de areia que foram compactados.Têm portanto, origem mineral. Já o carvão mineral é uma rocha sedimentar de origem orgânica cuja formação leva milhões de anos.


(carrvão vegetal, aquele utilizado para fazer churrasco, por exemplo, é completamente diferente do carvão mineral. Ele não é uma rocha. É obtido de lenha queimada em fornos; trata-se, portanto, de uma fonte renovável de imergia.)

 Algumas rochas sofreram transformações no interior da crosta, onde a temperatura e a pressão são muito elevadas: são as rochas metamórficas. Nesses casos, os minerais que compõem a rocha costumam ser os mesmos, mas seu arranjo nas rochas é diferente. O mármore é uma rocha metamórfica que se transformou a partir do calcário, uma rocha sedimentar. 
O mármore (rocha metamórfica) transformou-se a partir do calcário (rocha sedimentar). Embora tenham aparência distinta, ambos são formados por carbonato de cálcio (CaC03).

Rochas magmáticas

A crosta terrestre é composta de rochas, formadas por um ou mais minerais. As rochas são classificadas em magmáticas, sedimentares ou metamórficas, dependendo do processo geológico que as originou.

As rochas magmáticas consolidaram-se com o resfriamento do magma, tanto no interior da crosta quanto na superfície. 0 granito, por exemplo, utilizado em construções, pias de cozinha e pavimentação de ruas, é uma rocha magmática composta de três minerais.

Quando o resfriamento do magma acontece lentamente no interior da crosta, conseguimos enxergar os diferentes minerais que compõem a rocha. Na foto, vemos dois pedaços de granito, que é uma rocha magmática composta de três minerais: quartzo (branco e rosado, na foto), feldspato (brilhante) e mica (preto).

formaçao das bacias sedimentares

7t Nosso planeta está em constante transformação, e nele existem paisagens naturais de idades muito diferentes. Enquanto algumas montanhas se originaram em eras geológicas anti-fps, as mais altas cadeias montanhosas são resultado de dobramentos ocorridos na era geo-■ lógica atual. Você poderia citar alguma dessas cadeias?

Para compreender melhor essas transformações, pense na seguinte cena: a água bar-mta da chuva descendo o morro. A água, nesse caso, é um agente externo que altera o ambiente. Ela está transportando partículas do solo das partes mais altas do relevo para as ’ partes mais baixas. Imagine então o volume de material que a água das chuvas pode transportar ém um século, em mil anos, em um milhão de anos, em um bilhão de anos!

Assim, ao longo do tempo geológico, as cadeias de montanhas vão sendo rebaixadas pela ação dos agentes externos, que são principalmente a água da chuva, os ventos, os rios e, às vezes, as geleiras. Por isso, as montanhas mais antigas têm altitudes menores e são mais arredondadas que as montanhas mais recentes.

Mas... para onde vai o material do alto das montanhas transportado pelas chuvas — os sedimentos? Deposita-se nas partes mais baixas do relevo, formando, ao longo do tempo ^ológico, grandes estruturas chamadas bacias sedimentares. Observe o esquema e a foto:
: * mação das bacias sedimentares
No início, o planeta era muito quente, formado por uma massa de substâncias fundidas a altíssimas temperaturas — como é a lava dos vulcões ainda hoje. (Você já viu alguma erupção vulcânica pela TV ou em fotos na imprensa?) Toda a superfície e o interior da Terra eram formados por    incandescente.

Os minerais mais densos e pesados afundaram, constituindo o núcleo do planeta, composto principalmente de níquel e ferro. Parte desses minerais permaneceu nas camadas superiores, originando as atuais jazidas de minerais metálicos.

Os minerais mais leves, de menor densidade, como silício, oxigênio, alumínio, magnésio e outros, se concentraram nas camadas exteriores e foram esfriando lentamente, até formarem uma fina camada rochosa na superfície — a crosta terrestre.

Como você pôde ver na página anterior, a antiga configuração dos continentes era completamente diferente da atual. A superfície da Terra permanece em movimento: até hoje os continentes continuam se movimentando e a configuração do planeta continua sofrendo transformações.